O deputado João Henrique (PL) anunciou hoje na tribuna da Assembleia Legislativa (Alems) que formalizou uma representação parlamentar no Ministério Público Estadual (MPE-MS) e Federal (MPF) para que investiguem, com urgência, indícios de crimes e atos de improbidade administrativa na Caixa de Assistência dos servidores de Mato Grosso do Sul (Cassems). Catan também voltou a pedir apoio dos demais deputados para abertura de uma CPI para investigar o que chamou de “caixa preta” da Cassems.
“Há 14 anos a Cassems é presidida pela mesma pessoa, que é servidor público do Estado, afastado em efetivo exercício de suas funções, sem qualquer prestação de contas detalhada, divulgação das empresas que prestam serviço ou dos contratos realizados, mesmo tendo em seu capital recursos que saíram dos cofres públicos. Há tempos a insatisfação de servidores com os serviços oferecidos, com a diminuição de credenciados, aumento demasiado de tempo de espera para uma consulta, reclamações de atrasos de repasses para credenciados vem sendo demonstrada”, disse o deputado.
“Soma-se a isso a dificuldade de obter informações e, por meio de denúncias encaminhadas ao gabinete parlamentar, tivemos acesso a vários pontos que precisam ser investigados e analisados, entre eles, a confusão e a evolução patrimonial do presidente Ricardo Ayache, familiares e contratados da Cassems”, disparou o deputado. Nos documentos enviados ao MPE-MS e ao MPF, Catan cita compras “suspeitas” de uma aeronave e de um imóvel e contratação de empresas pela Cassems que, segundo ele, seriam de pessoas ligadas ao presidente da instituição.